Memória
NovoAmapá
N
o dia 6 de janeiro passado, uma sexta-feira, 6,
centenas de famílias foram ao cemitério da ci-
dade de Santana, distante 17 quilômetros de
Macapá, render homenagens aos mortos da maior
tragédia fluvial do país, o naufrágio do barco Novo
Amapá. As dúvidas sobre o que realmente aconte-
ceu naquela noite trágica ainda estão no fundo do
rio Cajari, onde dezenas de pessoas permanecem
sepultadas.
Trinta e seis anos depois, tocar nesse assunto é
o mesmo que enfiar o dedo em uma ferida que ja-
mais sarou. Um dos personagens dessa história é o
radialista e jornalista Humberto Moreira. Os textos
a seguir são narrativas de momentos vividos por ele
durante a cobertura daquela que ficou conhecida
como ‘A tragédia do Rio Cajari.
Maior naufrágio do país ainda alimenta dúvidas 36 anos depois
Reportagem:
Elden Carlos
Revista
DIÁRIO
- Edição 19 -
12
Orio
quesepultou
sonhos
A última
imagem antes da
maior tragédia
fluvial do Brasil