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para a Prefeitura de Macapá retomar a obra do Hospital
de Traumas, onde seria o Hospital de Câncer da Zona
Norte; oito milhões para a Prefeitura de Laranjal do Jari
disponibilizar e retomar a ponte sobre o rio Jari. Assim,
fechamos os 170 milhões de reais. Mas do jeito que fe–
chamos juntos, a maioria da bancada, prefeitos e eu, não
sobraria para o Hospital de Urgência e Emergência, que
é o Pronto Socorro.
Diário - Eaí vem o Plano B?
Waldez
-
Sim. O Plano Bé que eu tenho um valor de
280 milhões aprovado no BNDES para apresentação de
novos projetos. Então estou priorizando, nesse projeto,
o Hospital de Pronto Socorro.
Diário - Esta construção da ponte do rio Jari fi–
cará sob a responsabilidade da Prefeitura de La–
ranjal?
Waldez
-
APrefeitura tem limitações técnicas. Então
vou fazer um convênio ou uma licitação direta para co–
locar uma empresa para gerenciamento da obra. Por
que essa é a melhor equação? Teriam duas outras pos–
sibilidades: a prefeitura devolver para o governo federal
e o Dnit assumir ou devolver para o governo do estado.
Mas para fazer isso a prefeitura tem que devolver todo
o recurso que ela já gastou. E como vai fazer isso? Então,
a solução seria todos apoiarem a prefeitura, tanto a ban–
cada, colocando recurso para o município, eu colocando
a contrapartida e assessorando tecnicamente. Só tem
esse jeito.
Diário - ...E a conclusão da BR 156 até Laranjal
do Jari?
Waldez
-
Esta obra ainda depende de aprovação de
uns dez itens do projeto executivo do Dnit. São questões
técnicas. E agora há mais, uma diligência para ainda este
ano, e depois definir. AArea Norte está com o governo
federal, mas a bancada colocou mais 25 milhões para
que seja reforçado o orçamento destinado à construção
da BR 156 Norte.
Diário - Como bancar o pagamento de conta de
luz para a população mais carente?
Waldez
-
Estamos tomando providências. Já fiz a
previsão orçamentária para 2019. O pagamento vai do
menor consumo até ao consumidor de 220 kilowatts.
Pelo nosso cálculo, na soma de todas as famílias que
consomem de cem até 220 kilowatts, darão 45 mil. O
programa já começa em 2019.
Diário - O parcelamento do pagamento salarial
continua, governador?
Waldez
-
Todo o meu esforço é para acabar com o
parcelamento, mas continuo com a mesma pegada de
organização do estado, no sentido de diminuir o déficit
orçamentário no que diz respeito à despesa contratada
de pessoal, e com isso podermos atualizar o salário. Es–
pero que em 2019 definitivamente a gente tenha isso
resolvido.
Diário - Reacomodar mais de 3 mil vigilantes de–
sempregados nas escolas, o senhor também prome–
teu em campanha...
Waldez
-
A minha vontade, com equilíbrio fiscal, é
associar o sistema de vigilância presencial com o moni–
toramento eletrônico. Ter um agente educacional, que
antes fazia o papel de vigilante, mas com um instru–
mento tecnológico na mão, cobrindo não só o interior
da escola, mas também a área exterior. Queremos fazer
isso também na área de administração direta, além da
educação. Em vez de nós termos dois ou três vigilantes,
passaremos até um só, mas com um sistema de monito–
ramento eletrônico à sua disposição.
Diário - Mesmo assim o desemprego é inevitável,
então?
Waldez
-
Não. Se eu estou preparando uma licitação
para agente educacional, que pode ser vigilante, então
vai ser criada essa força de trabalho. O certo é que
vamos trabalhar com as duas possibilidades, associadas,
e elas darão segurança não só ao patrimônio e às pes–
soas, mas também ao próprio trabalhador.
Diário - Concursos públicos...
Waldez
-
Mantida a agenda de 2018, ainda há con–
cursos para serem realizados em 2019. Seis desses con–
cursos começam a entrar em providência: Educação,
Saúde, Corpo de Bombeiros, Detran, Receita Estadual e
Amprev.
Diário - O senhor vai lidar, agora a partir de
2019, com pelo menos 11 caras novas na Assem–
bleia Legislativa. Como o senhor pretende conduzir
esta relação?
Waldez
-
A relação com a Assembleia Legislativa
sempre procuro levar de forma muito amistosa. Inclu–
sive, na campanha, e agora no segundo turno, dialoga–
mos com quase todos os novos deputados. Então temos
um bom diálogo, uma boa relação. Não há problema na
condução desta relação.
Diário - Qual é a situação fiscal do estado, gover–
nador?
Waldez
-
Ainda temos um déficit muito grande. Ca–
minhamos razoavelmente com os poderes, mas o Exe–
cutivo ainda padece de um déficit orçamentário alto.
Temos desafios pela frente. Naturalmente, se não tivesse
eu não estava com o salário pago de duas vezes. Lógico
que isso é um trabalho que a gente vai intensificar neste
próximo mandato. O certo é que estou focando no en–
cerramento do exercício fiscal e do mandato, e também
no plano de governo que propus para a minha reeleição,
além de providências para os concursos públicos,
Revista
DIÁRIO -
Edição 29
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