Previous Page  11 / 60 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 11 / 60 Next Page
Page Background

Amapá Jovem e para o programa Luz para Viver Melhor.

Diário

-

Osenhor vai cumprir o seu quarto man–

dato de olho também no Senado da República?

Waldez

-

Não. Estamos focados, agora, no compro–

misso assumido com a sociedade de cumprir as agendas

de campanha que eu defendi. Ainda vêm as eleições mu–

nicipais; depois, as eleições gerais.

Diário

-

Já tem o seu queridinho para a Prefei–

tura de Macapá?

Waldez

-

Não. Ainda não é tempo de antecipar

novas pretensões políticas. Ainda estou começando um

novo mandato, e o nosso compromisso agora é respon–

der

à

sociedade a confiança que me depositou, o que me

deixa muito feliz e agradecido, não só

à

sociedade, re–

pito, mas também a Deus.

Diário

-

Quantas obras ficaram paradas nesses

seus 3 governos?

Waldez

-

Acho que tem a do canal da Mendonça Jú–

nior e o píer do Santa Inês. Acho que a gente conclui o

muro de arrimo do Aturiá, só que tem uma etapa se–

guinte, que é a conclusão do conjunto habitacional da

Vila dos Oliveiras, nas Pedrinhas, para poder fazer a ur–

banização do bairro. Já conseguimos retomar os Congós.

Diário

-

Qual o problema no píer do Santa Inês?

Waldez

-

Ainda tem um problema técpico com a

execução da obra feita no governo passado. E que houve

uma perícia que identificou problemas, e agora, para re–

licitar a obra, tivemos que mexer no projeto, porque tem

que se fazer uma correção.

Diário

-

Qual a sua expectativa com relação ao

governo Bolsonaro?

Waldez

-

Não dá ainda para sinalizar como vai ser.

Eu tenho dito que é preciso que se dê, agora, um tempo

aos brasileiros, ao Brasil, ao trabalhador, ao gerador de

emprego, aos pobres, aos jovens, porque esta agenda do

povo brasileiro, nesses quatro anos, ficou debaixo do ta–

pete. Não se discutiu; foi só crise. Então eu quero acre–

ditar neste tipo de futuro. Espero que o Presidente

tenha sabedoria nesse sentido, dialogue bastante com

os diferentes. Nós vivemos num país de uma diversi-

dade política, cultural e partidária muito grande.

É

pre–

ciso dialogar com os diferentes. Dialogar com as regiões

diferentes. Por exemplo, aqui na região Norte nós temos

a cultura do Forum de Governadores, uma agenda que

nos interessa discutir com o governo central. Então, nós

não vamos aceitar que o governo federal diga o que é

bom para a Amazônia, quando nós entendemos aqui o

que é bom para a região. A expectativa é de que o país

tenha um avanço econômico, nas relações, e se assim

não for seria um preço muito alto para o povo já ter

pago quatro anos de desencontros e ainda pagar mais

quatro.

Diário

-

Problema dos consignados, governador...

Waldez

-

A gente tem sempre uma empreitada

muito grande, neste assunto, mas estamos cumprindo

dentro da legislação.

Diário

-

O Amapá perdeu aquela importância

que sempre teve no comparativo que se fazia com

Rondônia, Roraima e Acre, que hoje revelam índices

de qualidade de vida bem melhores do que os nos–

sos. Por quê?

Waldez

-

OAmapá teve problemas de investimen–

tos, mesmo. Nesses quatro anos, sobretudo, poucos

investimentos foram conseguidos na velocidade que

se poderia ter mobilizado. Agora, outra coisa: as me–

dições desses índices não alcançaram informações

que o Amapá já term. Por exemplo: as estradas asfal–

tadas, a ligação ao sistema nacional de energia. Na

hora em que forem medidas essas informações que o

Amapá já tem com certeza esses índices mudam para

melhor.

Diário

-

Osenhor é o único governador eleito do

PDT, e o seu partido já anuncia que vai ser oposição

ao governo Bolsonaro. O senhor não teme que isso

possa prejudicar o Amapá, que é um estado pe–

queno?

Waldez

-

Não tenho esta preocupação. O PDT vai

tomar uma posição nacional, certamente. Isso leva

muito em conta a posição no parlamento, nessa agenda

toda que entra em debate, mas temos uma posição no

estado. Eu mesmo sempre defendi isso. Eu estava pre–

parado, como estou, fosse para a vitória do Bolsonaro

ou do Haddad, porque sou de diálogo, tanto é que hoje

tenho alinhados, nesta relação, sete deputados federais

e os três senadores, e é com eles que vamos dialogar

com o governo federal. Eu vou sempre me apresentar

na relação com os ministérios e com o governo federal,

republicanamente, na defesa do que temos direito. O

que for direito do Amapá, e em alguns casos com a Ama–

zônia, junto com os governadores da região, eu farei

com toda a força que puder, respeitando as relações de

diálogo, mas não vou abrir mão dos direitos do povo

amapaense.

Diário

-

Por que 7 deputados federais, se a ban–

cada amapaense é composta por oito?

Waldez

-

Porque não falei ainda com o deputado Ca–

milo Capiberibe, do PSB, mas vou conversar. Não tenho

nenhum problema de dialogar com todos da bancada fe–

deral. Eu estou cada vez mais disposto a fortalecer a de–

mocracia, o trabalhismo e os direitos humanos. Então,

não vou abrir mão dessas agendas, porque é um con–

teúdo programático, histórico, do meu partido e da

minha história de vida.

Revista

DIÁRIO

-

Edição 29 -

11