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Conhecimento

O

objetivo maior da reunião era criar

uma loja maçônica no então territó‐

rio federal do Amapá. A proposta do

nomeDuquedeCaxias partiudo saudoso ir‐

mão tenente José Alves Pessoa. A proposta

foi aprovada por todos os presentes. JoséAl‐

ves Pessoa justi icou a escolha de Duque de

Caxias, externou o seguinte pensamento:

“Neste extremo norte do Brasil, para ser a

sentinela da virtude, da austeridade, do pa‐

triotismo e dos sentimentos generosos, que

são o timbre da gente amapaense, nada melhor do que o

patronodoExércitoBrasileirona primeira fronteira doBra‐

sil”. Nodia5demaiode1948 foi realizada aprimeira eleição

para a venerançada LojaMaçônicaDuquedeCaxias. Acom‐

posiçãoda Loja, para operíododemandatode 1948 e 1949

foi a seguinte: venerável mestre Eloy Monteiro Nunes, pri‐

meiro vigilante Nuto Wolf Pecher, segundo vigilante Júlio

VenâncioCoelho, orador FlávioCarvalhoMaroja, secretário

José Alves Pessoa, tesoureiro Antônio Pereira da Costa,

chanceler BeneditoPedrodePaiva, primeiro expertoCarlos

Alberto Salimar de Souza, segundo experto Uriel Sales de

Araújo, primeiromestrede cerimônias JoséVitor Contreras,

segundo mestre de cerimônias Paulo Moacir de Carvalho,

guarda do templo José Hermínio Amorim.

As obras do prédio onde hoje está situada a

Loja Maçônica Duque de Caxias tiveram

grande incentivo do saudoso irmão enge‐

nheiro civil e empresárioWalter do Carmo.

OGrandeOrientedoBrasil (GOB) iniciou

suas atividades na região em1989, sobo en‐

tusiasmo dos irmãos capitão de exército

Elias Carneiro de Albuquerque (in memo‐

riam), médico Raimundo dos Santos Lopes,

coronel de exército Jorge Correa, empresá‐

rio Edival Pereira da Cruz, Betão, e outros

que depois solicitaram iliação na Loja Ma‐

çônica Tiradentes nº 2599. Após sua regularização e inte‐

gração à FederaçãodoGOB, a LojaMaçônicaTiradentes ele‐

geu seuprimeiro venerável, Elias CarneirodeAlbuquerque,

tendo comoprimeiro vigilanteRaimundodos Santos Lopes,

segundo vigilanteEdival PereiradaCruz e orador JorgeCor‐

rea. A Academia Amapaense Maçônica de Letras é outro

grande feito cultural da Maçonaria amapaense. A ideia da

academia surgiudo entusiasmodomédicoortopedistaRai‐

mundo dos Santos Lopes, Cruz da Perfeição Maçônica no

Estado do Amapá. De acordo com o irmão e confrade Fer‐

nandoPimentel Canto, “desdemaiode2008o referido idea‐

lizador da Academia Amapaense Maçônica de Letras

(AAML), Raimundodos Santos Lopes, reuniu‐se comosma‐

AMaçonaria amapaense historicamente possui umtrabalho notável nos

campos social e cultural. Semalardes, propagandas, panfletos e

salamaleques ela discretamente segue seu rumo e cumpre a nobre

missão de trabalhar emprol da evolução da humanidade, sempre

procurando levantar templos à virtude e cavarmasmorras ao vício. As

primeiras atividadesmaçônicas emnossa região tiveram início como

surgimento da Grande LojaMaçônica doAmapá, através da fundação da

LojaMaçônicaDuque de Caxias. No dia 10de fevereiro de 1947 ocorreu

uma reunião na residência do irmãoAntônioValdemar Veiga. Presentes,

no encontro, os irmãos tenente José Alves Pessoa, Antônio Pereira da

Costa, EloyMonteiroNunes, NutoWolf Pecher, JúlioVenâncio Coelho,

Flávio CarvalhoMaroja, JoséHermínioAmorime outros.

Texto:

Wellington Silva

Revista

DIÁRIO

- Novembro 2015 -

36

A

Maçonaria

noAmapá