Estudos apontam que aAmérica do Sul, onde se localiza oBrasil, está na rota de colisão, com possibilidade,
também, de atingir aÁfrica, afetando diretamente oAmapá. Descoberto em julho de 2002, oNT7 tem
potencial para destruir um continente inteiro. De acordo com cientistas que desde então fazem
monitoramento do asteróide, amargem de erro vem diminuindo bastante nos últimos anos.
m asteróide descoberto em julho de 2002 vem
chamando a atenção de cientistas de todo o Pla–
neta por causa do seu tamanho e da velocidade
com que se encaminha em direção à Terra. Desde
então, o NT7 vem sendo monitorado por vários
países, inclusive os Estados Unidos (EUA), através
da NASA (Agência Espacial Norte-Americana). A
possibilidade de colisão com a Terra é real e está prevista
para 1 de fevereiro de 2019, e se essa colisão de fato ocor–
rer pelo menos um continente inteiro poderá ser des–
truído.
Um dos cientistas que estudam o asteróide, Benny Pei–
ser, da Universidade John Moores, de Liverpool (Grã-Bre–
tanha), diz-se impressionado com o potencial de
destruição do NT7: "Trata-se do objeto mais ameaçador já
encontrado no espaço", ressaltando que especialistas atri–
buíram ao asteróide nota 0,06 na escala de grau de ameaça
de Palermo.
Os astrônomos estimam que o NT7 tenha dois quilô–
metros de diâmetro e se choque com a Terra a uma velo–
cidade de 28 quilômetros por segundo, o que causaria
uma destruição sem precedentes desde a colisão do aste–
róide responsável pela extinção dos dinossauros, e impac–
taria mudanças climáticas radicais em todo o planeta,
independentemente do local onde a colisão ocorrer.
O asteróide foi visto pela primeira pelo Observatório
Linear do Novo México (EUA) em 5 de julho de 2002. De
acordo os estudos feitos até agora, o astro completa uma
volta ao redor do Sol a cada 837 dias em uma órbita incli–
nada.
Apesar da grande velocidade com que ele se aproxima
da Terra, há especialistas que defendem a tese de que a
previsão da colisão pode ser modificada, como Donald
Yeomans, do Laboratório de Propulsão da Nasa. "Podemos
estar calculando uma diferença de dezenas de milhões de
quilômetros em relação à posição do asteróide", avalia.
Revista
DIÁRIO
- Edição 28-
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