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João Lázaro nas

ondas da comunicação

"O

Porta Retrato éum passeio no tempo eno espaço, uma visita aos museus da memória eda recordação das ruas,

casas epaisagens da Macapá antiga, que vai se distanciando, deixando muitas saudades''. Talvez essa seja uma das

mais precisas de todas as definições já dadas até agora ao blog 'Porta Retrato; assinado pelo radialista, jornalista e

funcionário público municipal aposentado João Lázaro da Conceição eSilva,

o

'Janjão' ou simplesmente João Lázaro.

definição é do escritor Paulo Tarso Barros que,

no entanto, ao se referir ao blog, esqueceu de

mencionar que João Lázaro também posta com

mestria personagens ou personalidades que

marcaram ou ainda marcam época na história da

capital amapaense, tanto no tempo do território

federal como agora na condição de estado fede–

rado brasileiro.

João Lázaro, no Porta Retrato, faz ressurretas

pessoas que já tinham sido deletadas da memória ma–

capaense, depois de pontuarem como expoentes da so–

ciedade. "Lázaro ressuscita fotos e fatos dos cemitérios

da história e testemunha o homem e seu tempo", defla–

gra o poeta Fernando Canto.

O jornalista João Silva vê o trabalho de Janjão como

uma espécie de retrovisor perscrutando o passado para

rever pessoas que se foram, lugares que não existem

mais dentre outros que resistiram à enxurrada do

tempo. Eassesta: "As famílias, o casario, as ruas simpló–

rias, os cinemas, o futebol, as festas cívicas, os moleques

de pés descalços, as mangueiras do Largo da Matriz, os

bares, os bordéis, as primeiras escolas, seus mestres

inesquecíveis".

João Lázaro da Conceição e Silva é um amante da co–

municação. Antes de virar internauta ele percorreu um

bem sucedido e vibrante caminho no rádio, do qual, em

termos de Amapá, é um dos mais expressivos pioneiros.

Logo aos 14 anos de idade teve a sua iniciação radiofô–

nica no Serviço de Alto-falante PRH 3, do Centro Educa–

cional do Laguinho. Era uma espécie de locutor tampão.

No ano seguinte, começou a apresentar o programa

'AVoz Estudantil', do Grêmio Literário e Cívico Barão do

Rio Branco, pertencente à então Escola Normal, que de–

pois passou a se chamar Instituto de Educação do Ter-

Revista

DIÁRIO

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Edição28-

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