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esses 291 milhões de reais gerados pelo setor

agropecuário, 71% vieram da exploração agrícola,

silvicultura e exploração vegetal que, juntos, cor–

responderam a 207,83 milhões.

Quando observamos especificamente o setor agrí–

cola verificamos que o valor da produção correspondeu

a 96,96 milhões de reais, tendo a mandioca como des–

taque.

O Brasil é o maior produtor de mandioca do conti–

nente com a produção girando um pouco acima de 25

milhões de toneladas em 2017, e a mandioca sempre foi

o maior volume de produção após a cana de açúcar, mas

nos últimos anos a cultura perdeu essa posição para o

milho e a soja. Aprodução nacional aumentou 15,3% no

período de 2010 a 2017 e está assim distribuída porre–

giões no país: Nordeste (47%), Norte (25%), Sul (17%),

Sudeste (7%) e Centro-Oeste (4%).

O

s dois maiores municípios, Macapá e Santana,

apresentaram um índice bem abaixo da média do

estado. Acapital com 0,60% e Santana com 0,80%

dos seus PIBs. Esses índices vieram do setor primário.

Os municípios de Pracuuba, com de 25,60%, e Itau–

bal, 28,00%, são os que pos–

suem as maiores participações

do setor agropecuário nos seus

respectivos PIBs, refletindo a

baixa atividade dos demais se–

tores da economia, e tendo

ainda a participação da admi–

nistração pública bem maior

que a média do Estado, pas–

sando de 60% do PIB munici–

pal, e são os que possuem os

mais baixos IDHs.

Em números absolutos, o

município de Macapá, apesar de

possuir a menor participação

do setor primário no seu PIB

(0,60%), obteve o maior valor

do estado oriundo do setor pri–

mário, 54,5 milhões de reais,

seguido de Calçoene com 23,78

milhões (17,80% do seu PIB) e

de Tartarugalzinho 15,98 mi–

lhões (9, 70% do PIB).

Em âmbito mundial, a mandioca é uma das princi–

pais culturas agrícolas, com produção acima de 300 mi–

lhões de toneladas/ano. Entre as raízes, perde apenas

para a batata e encontra-se entre os cinco principais

produtos alimentares (trigo, arroz, milho, batata, cevada

e mandioca). Dentre os continentes, a África é a maior

produtora mundial (53,32%), seguida da Ásia (28,08%),

América (18,49%) e Oceania (0,11%). Quanto ao rendi–

mento médio, destacam-se a Ásia (14,37 toneladas por

hectare), a América (12,22 t/ha), a Oceania (11,57 t/ha)

e a África (8,46 t/ha).

A farinha, principal derivado da mandioca, é consu–

mida em todo o Brasil, especialmente pela população de

baixa renda. O consumo médio de farinha é de aproxi–

madamente 18kg/habitante/ano (60kg equivalente

raiz). Atualmente, 85% da produção de mandioca são

destinados

à

fabricação de farinha e amido.

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DIÁRIO

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Edição 28 -

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