Economia
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Produção
de
soja deve registrar
novo recorde
no
Amapá
Projeções da Aprosoja são para fechar 2018 com 55 mil toneladas.
equivalente aum crescimento de 10%em relação aos números do
ano passado. Mas poderia ser melhor, devido amudanças climáticas.
Texto:
Cleber Barbosa
A
produção de soja no Amapá
aumenta sua participação na
balança comercial como ter–
ceiro produto na pauta de exporta–
ções do estado. Segundo projeções
feitas pela Aprosoja (Associação
dos Produtores de Soja e Milho), o
ano de 2018 deve fechar com um
total de 55 mil toneladas em duas
colheitas. Esse número representa
aumento de 10% em relação ao
total embarcado em 2017, que re–
gistrou 50 mil toneladas.
Para o presidente da Aprosoja,
Daniel Sebben, os números, apesar
de representarem crescimento no
mercado de grãos do Amapá, pode–
riam ser maiores, não fossem al–
guns problemas estruturais e
também mudanças climáticas. "A
produtividade ficou um pouco
abaixo do normal e da expectativa
devido a um momento de excesso
de chuvas e falta de luminosidade
durante a produção da soja, o que
limitou um pouco a produtividade
neste ano", diz o dirigente.
Mesmo assim, houve picos de
produtividade, que em média deve
fechar em torno de 45 sacos por
hectare. O aumento na área plan–
tada é que contribuiu para o incre–
mento da colheita deste ano. Em
2017 o Amapá teve uma área plan–
tada de 18 mil hectares, produtivi–
dade de 48 sacos por hectare.
•MERCADO
O agricultor Sebben diz que a
soja produzida no Amapá é por
ora um produto 100% de exporta–
ção,. mas que o destino dela não é
definido pelo produtor, que se
li–
mita a produzir. "A gente produz
para o mercado. O mercado ab–
sorve essa produção da maneira
mais lógica e racional. Se hou–
vesse uma planta de esmaga–
mento aqui no Amapá ou um
grande polo de consumo aqui ob–
viamente que essa soja ficaria
aqui e se desdobraria em subpro–
dutos; então a soja naturalmente
vai buscar o mercado", diz ele.
Revista
DIÁRIO
-
Edição 28-
56
Presidente Daniel Sebben